Aumento da Taxa Selic: Como isso Afeta a Vida do Cidadão
O Banco Central aumenta a texa básica de juros pela quarta vez seguida nesta quarta-feira (29) em 1 ponto, indo para 13,25% ao ano. Vamos entender como a Selic elevada afeta o bolso do cidadão e como ela pode retroceder nesse percentual.
O que é a Selic
A taxa Selic é o valor que representa os juros básicos da economia do Brasil. Conforme os movimentos da Selic as demais taxas de juros também se modificam de forma proporcional. Ou seja, a Selic sobe, as demais taxas sobem também.
Por que os juros aumentaram?
A resposta para essa pergunta é uma soma de fatores. O primeiro deles é o mercado de trabalho, que teve um aumento no seu poder de compra em virtude da redução do percentual de desemprego para 6,1%. Dessa forma, quando o poder de compra da população sobe e a produção dos bens de consumo não é proporcional tende a ocorrer um aumento da inflação.
Aliado a isso, soma-se os gastos com as contas públicas. A final, o governo não demonstrou medidas efetivas para conter o endividamento público que variam tanto para obras quanto para auxílios para funcionários de todas as esferas e benesses para a população.
Como os juros afetam o dia a dia?
O principal efeito dos juros no cotidiano do povo é no crédito. Em primeiro lugar, porque os juros dos bancos acompanham a Selic e repassam esses valores. Dessa forma, o valor de empréstimos e financiamentos ficam cada vez maiores.
Em segundo, há um menor volume monetário no mercado. Como as incertezas e a desaceleração da atividade econômica, além, é claro, da alta da inflação, os bancos não se dispõem a emprestar com tanta facilidade.
E é evidente que essa alta nos juros também impacta o poder de compra das famílias, pois, com menos recursos disponíveis providos pelos bancos, restringem seus gastos às contas básicas da casa com receio de comprarem outros bens.
O que precisa acontecer para os juros caírem?
Por hora, o Banco Central precisa deixar a Selic nas alturas para controlar o poder de compra da população. O que reduz a quantidade de moedas circulando reduzindo assim a inflação.
Uma outra medida, essa está fora do alcance dos bancos ou da população, é proporcionar uma política de controle de gastos públicos mais eficientes, pois são gastos significativos. Claro, muitos são essenciais, mas outros podem e devem ser ratificados com mais cautela.
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